No dia 10 de julho de 1969 a Escola de Aeronáutica passou a se chamar Academia da Força Aérea, sendo transferida em definitivo no dia 23 de outubro de 1971 do Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, para Pirassununga, uma pequena cidade no interior do Estado de São Paulo, a cerca de 200 km da capital. Na época de sua transferência, o Curso de Formação de Oficiais Aviadores tinha a duração de apenas três anos, sendo os dois primeiros realizados nos aviões holandeses Fokker T-21 e T-22, para o treinamento básico e avançado (substituídos pelos aviões brasileiros Aerotec T-23 Uirapuru e Neiva T-25 Universal), completando a sua instrução nos jatos Cessna T-37C Tweety Bird, que entraram em operação durante o ano de 1968 e voaram na AFA até 1979. Até a entrada em operação do Embraer T-27 Tucano no dia 01 de julho de 1984, o T-25 Universal foi usado na instrução avançada.
Atualmente, os Cadetes Aviadores iniciam a instrução aérea primária e básica, voando o Neiva T-25 Universal. Após aprovado no esta etapa, ele é designado para executar sua instrução avançada na aeronave Embraer T-27 Tucano, também de fabricação nacional. Nessas aeronaves os Cadetes desenvolvem as qualidades individuais de pilotos militares, dominando o avião em manobras de precisão, acrobacias, vôos de formatura e por instrumentos, preparando-se para o seu emprego em futuras operações de combate.
Além de aprenderem a voar, completam o currículo técnico-especializado do Curso de Formação de Oficiais Aviadores com cursos de Aerodinâmica, Propulsão a Jato, Navegação Aérea, Tráfego Aéreo, Inglês Técnico e Meteorologia. Os novos pilotos saem da Academia da Força Aérea como Aspirantes-a-Oficial-Aviador, seguindo para Natal, no Rio Grande do Norte, onde irão se aperfeiçoar voando nos Esquadrões Pacau e Joker ou Gavião ou para Fortaleza para voar no Esquadrão Rumba, para o caso de aviação de Transportes.
O Primeiro Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA), conhecido como Cometa, que possui quatro Esquadrilhas: Antares, Castor, Sirius e Vega.